#8M: História de mulheres à frente das lutas por direitos

15/03/21 11:13

Durante a semana do 8 de março, o mandato é Tempo de Resistência realizou uma série de entrevistas com mulheres cearenses. São mulheres à frente de lutas pela garantia de direitos e que fincaram em suas trajetórias a potência da militância.

Cada narrativa é totalmente diferente, mas, ainda assim, se cruzam em busca do objetivo de minimizar as violências e ilegalidade de direitos, para assim, garantir a luta, a voz e a existência.

8M: História de mulheres à frente das lutas por direitos:

Zuleide Queiroz: Mulher negra de força, voz e presença destacadas. Zuleide Queiroz, 57, é dessas mulheres que preenchem o recinto quando se faz presente. Nascida em Fortaleza, mas com o pé (e o coração) radicado na Região do Cariri, a professora vê a militância como uma forma de lutar e resistir, e carrega esse olhar em todas as searas da vida. Confira.

Ceiça Pitaguary: Ceiça Pitaguary é uma voz corajosa e destemida do movimento indígena no Ceará. Ela é exemplo e modelo para um povo que encara um percurso árduo de reconhecimento e cuja existência é fruto de muita resistência e luta. Confira

Mônica Oliveira: Há tipos de militâncias que são inatas em certas pessoas; que se externalizam desde sempre e se revelam facilmente ao longo de toda uma vida. Há outros tipos de militância, no entanto, que nascem a partir da identificação e da vivência. Foi nessa segunda que a agricultora Mônica Oliveira se reconheceu como uma defensora do direito à terra. Confira.

Antônia Araújo: Quem escuta a voz calma e tranquila de Antônia Araújo não imagina a potência que ela guarda dentro de si. Ouvidora externa da Defensoria Pública do Estado do Ceará desde 2019, ela possui uma extensa trajetória de militância e participação nos movimentos sociais. Confira.

Cristiane Faustino: Cristiane Faustino não nasceu militante, tornou-se. As causas que passou a defender, a partir de seu olhar e de sua vivência de mulher negra, pobre e periférica, não são motivadas apenas por questionamentos pessoais, mas traduzem expressões de revoltas coletivas e vontade de justiça. Confira.

Dediane Souza: Logo cedo, aos 16 anos, a jornalista Deidiane Sousa encontrou nos movimentos de juventude um local de abrigo para suas inquietações em relação à sociedade. Ao mergulhar nas pautas e bandeiras de luta, encontrou algo mais valioso do que a própria militância: descobriu a si mesma. Confira.

Talita Maciel: A militância é fortalecida especialmente quando é dividida com outras pessoas. O poder do coletivo é, inclusive, um grande catalizador para o engrandecimento das pautas pela garantia dos direitos. E quem garante e prova isso é Talita Maciel. Confira.

Áreas de atuação: Direitos Humanos, Mulheres