Renato cobra investigação sobre chacina de adolescentes no Centro Mártir Francisca

24/11/17 12:00

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou na quarta-feira (22) três requerimentos, de autoria do deputado estadual Renato Roseno (PSOL), que cobram investigação da execução dos adolescentes no Centro Educacional Mártir Francisca. A chacina aconteceu na madrugada do último dia 13, quando um grupo armado invadiu o equipamento, localizado no bairro Sapiranga, em Fortaleza; e retirou os internos. Quatro adolescentes em conflito com a lei foram assassinados a tiros na parte externa da unidade.

"Diante da gravidade dos fatos, requeremos que sejam tomadas as devidas providências, com a máxima urgência, para que seja procedida a investigação prioritária e exemplar do caso, inclusive sobre as possíveis omissões que tenham contribuído para as execuções", explica Renato. O parlamentar também pediu o encaminhamento à Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia das informações sobre as medidas adotadas por cada órgão contemplado pelos requerimentos.

Os requerimentos foram dirigidos ao secretário de segurança pública e defesa social, André Santos Costa; ao procurador-geral de Justiça, Plácido Barroso Rios; e ao superintendente do Sistema Estadual de Atendimento Socioeduativo, Cássio Franco. No requerimento endereçado a esse último, Renato também cobra providências para a proteção da integridade física e da vida dos adolescentes e trabalhadores do sistema.

"Trata-se da maior violência cometida contra adolescentes no sistema socioeducativo de que se tem notícia no Estado do Ceará. Os adolescentes estavam sob a custódia do Estado", afirma Roseno. "As notícias veiculadas dão conta de que os adolescentes vinham denunciando a iminência de uma invasão. Há vários termos de declaração prestados perante a Justiça da Infância e da Adolescência informando essa situação de ameaça". (Foto: reprodução Internet)

Confira pronunciamento de Renato sobre o tema: https://youtu.be/xgcTbem9mEU

Áreas de atuação: Direitos Humanos, Segurança pública